Notícia

Essa ferramenta é, também, a mãe de métodos ágeis como SCRUM e outros, muito usados em start-ups e projetos de TI. Por ser versátil e geral, o PDCA pode ser aplicado a qualquer segmento empresarial e não há limite para porte da empresa, nem complexidade de processos a serem monitorados. 

Entenda melhor abaixo. Além de compreender a ferramenta do PDCA e como ele pode beneficiar seu negócio.  

Aproveite a leitura. 

Antes de tudo, relembrando o que é PDCA e suas etapas

O PDCA é uma ferramenta de controle de qualidade focado na resolução de problemas, monitorando a gestão desde o planejamento até o aprendizado. 

Como já dissemos é um método cíclico, cuja repetição pode ser a principal responsável por bons resultados em médio e longo prazo.  

Relembrando suas etapas: 

• Plan – Planejar: Esta primeira fase é dedicada ao planejamento. Portanto, é nesse momento que o gestor identifica o problema que precisa resolver e define as metas e objetivos do projeto. 
• Do – Executar: Hora de colocar a mão na massa e executar o plano de ação elaborado no planejamento, além de medir resultados quantitativos. 
• Check – Checar (ou Verificar): Nessa fase é necessário fazer um monitoramento sistemático de cada atividade do plano de ação. Isso significa comparar as previsões com o que foi feito, identificando os erros que devem ser solucionados num próximo ciclo. 
• Act – Agir: A última etapa do PDCA serve para corrigir as falhas detectadas durante a checagem. 

Mas como surgiu o método PDCA?

O PDCA foi criado nos Estados Unidos em 1920, pelo estatístico americano Walter Andrew Shewhart, que fez carreira no controle da qualidade da Indústria.  Inicialmente conhecido como clico de Shewhart a ferramenta tinha, somente, três passos repetidos continuamente: especificação, produção e inspeção. 

Já em 1938, o físico W. Edwards Deming, pai do controle da qualidade moderno, descobriu os estudos de Shewhart e passou a trabalhar com ele. Entretanto, só depois de 1950 a ferramenta se popularizou, quando Deming notou a necessidade de inserir mais de um passo na metodologia. Por isso a ferramenta é mais conhecida a partir de seus trabalhos e, por essa razão, o PDCA também é chamado de Ciclo de Deming.  

Enfim, após anos de evolução, o conceito do PDCA corre o mundo como base para a Gestão da Qualidade e, ainda hoje, mundo e seu método hoje é composto por 4 etapas. Entenda como elas funcioanam. 

Como a metodologia funciona

Para confirmar que o PDCA é realmente colocado em prática é necessário entender suas etapas com clareza. Já citamos um resumo de cada etapa acima e, abaixo, aprofundamos sobre cada uma. 

1. Planejar (P)

Aqui reitera-se o pensamento em objetivos e metas de médio e longo prazo. Para isso, durante o planejamento, gestores devem escolher métodos de trabalho focados em como distribuir a resolução dos problemas na organização. 

Além disso, também é nesta etapa que indicadores e ações necessárias para que o objetivo seja cumprido são pensados. É necessária uma visão quantitativa de resultado e qualitativa de atitudes (ou ações a serem tomadas). Os termômetros aqui definidos serão os principais a serem lançados e monitorados nas etapas de execução e controle. 

    2. Executar (D)

Em outras palavras, é nesta fase que são registrados os resultados e atitudes tomadas, que tendem a garantir a qualidade e o cumprimento das normas. Para que isso aconteça, todos os colaboradores envolvidos nos processos de transformação devem receber treinamentos para agirem de forma unificada para atender objetivos comuns da organização. 

Caso não seja possível atingir o que foi planejado, faróis de alerta devem ser ligados e, através do monitoramento e de ações de aprendizado a partir desses resultados, a organização deve retomar o pensamento na fase anterior, mitigando a origem de falhas no plano. 

     3. Checar (C)

A checagem é uma oportunidade de análise e auditoria de resultados com foco em melhorias futuras. 

Principal ponto de verificação se resultados obtidos estão de acordo com o planejado ou se é preciso direcionar esforços para a próxima fase que irá suportar e embasar adequações necessárias.  

     4.  Agir (A)

Ou seja, hora da ação e do aprendizado. Após análise crítica de relatórios e informações, gestores devem buscar e atuar na causa raiz de problemas e realizar ajustes que otimizem o processo de trabalho.  

O objetivo aqui é que, no futuro, os erros do passado não se repitam o aprendizado a partir deles gere novas diretrizes às equipes. 

Foco na melhoria contínua, como assim?

Pode parecer que o PDCA tenha início, meio e fim. Entretanto, sendo ele um ciclo, o objetivo é “girar essa roda que já foi inventada”. Isso porque a fase da ação está automaticamente atrelada a um novo olhar, um novo projeto ou a novos ajustes no plano. Sempre há pontos a melhorar. 

Dessa forma, a cada ciclo concluído, outro melhor se inicia. Este é o conceito de melhoria contínua! A partir da repetição será possível encontrar um padrão mínimo de qualidade atendido, e constantemente otimizado, sob o ponto de vista de resultados e de atendimento ao mercado.   

Quais as vantagens e diferenciais do sistema PDCA

Entendendo o PDCA, trazemos algumas vantagens que o método oferece.   

Melhora no fluxo de trabalho 

O PDCA permite que a empresa aplique melhoria de processos com controle eficaz, garantindo entregas no prazo e com qualidade percebida internamente e pelo mercado externo. Desse modo, o fluxo de trabalho consequentemente também passa a ser mais eficiente. 

Versatilidade na aplicação

O Ciclo PDCA é bastante versátil e, especialmente como apoio à Estratégia 5.0, adequa-se a qualquer empresa, qualquer processo, em qualquer ambiente. 

É um método quase universal, voltado a solução de problemas e melhorias contínua, independente do ramo de atuação da organização onde o problema surgiu. 

Controle maior sobre os processos

Com o PDCA, os projetos têm mais possibilidade de sucesso devido à previsibilidade de resultados ações e, claro, da correção de desvios. Especialmente ao lidar continuamente, com planos e controle, desenvolve, quase “sem querer”,o pensamento voltados à gestão de riscos a partir de resultados. 

Redução de custos

O Ciclo PDCA permite ainda uma análise constante sobre o desempenho dos profissionais e dos processos, pois envolve medição qualitativa de resultados durante a fase de execução. Assim, é possível atrelar o sucesso do PDCA em processos a indicadores como: percentual dos lucros, aumento da qualidade do trabalho, satisfação dos clientes, etc. 

Enfim, quanto mais a organização usa essa ferramenta, mais a cultura da Qualidade otimizada se consolida nas organizações. 

Agora que você já aprendeu um pouco mais sobre o Ciclo PDCA e como ele pode te ajudar a gerir sua empresa, que tal pensar em aplicar esse método, em tempo real, no seu negócio? Conheça a nossa solução. 

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