No Brasil é a matriz FOFA, que mapeia forças (S, de stregths) fraquezas (W, de weakenesses), como fatores internos. Já as oportunidades (O, de opportunities) e ameaças (T, de threats), são as variáveis ou fatores externos que impactam ações estratégicas. 

Retomando nosso dia a dia como exemplo, nada mais justo que avaliarmos nossas estratégias pessoais. Falando sobre ambiente interno, mesmo sem perceber, mapeamos nossas características mais positivas (forças) e as não tão positivas assim (fraquezas) e adaptamos nossas ações a elas.

EXEMPLO COTIDIANO

Explicamos: quando você acerta o relógio para despertá-lo no dia seguinte cedo, você assume sua fraqueza de não conseguir despertar sozinho e toma uma atitude a respeito correto? Da mesma forma, se você, sabidamente, é uma pessoa pontual, vai considerar essa força para ações pós despertar. E, ainda sem perceber, seu planejamento com a SWOT não vai parar por aí.

Se você já despertou e preocupa-se com a importância da pontualidade, como não pensar no que pode ajudar (oportunidade) ou atrapalhar (ameaça) na pontualidade? Inconscientemente, você leva em consideração o clima (se chover o trânsito piora?), o transporte (talvez o transporte público seja mais rápido neste horário?), o melhor caminho, dentre outros. Pois então, aqui  sua SWOT pessoal inteira analisada em alguns minutos. 

E se você tentar analisar outras rotinas do cotidiano, vai perceber que esta ferramenta estratégica também está presente, como levar  filhos para a escola, planejar viagens, entrevistas de emprego, etc.

Talvez tudo isso possa parecer óbvio e corriqueiro pois provavelmente você já se adaptou a esta rotina de análise, com variáveis muito similares, há anos. Só que no ambiente organizacional o volume de variáveis é bem maior. As características do macroambiente exercem forte influência nos resultados e nos recursos humanos, principais fontes de forças e fraquezas, considerando a individualidades e fatores motivacionais.

Por isso a SWOT, que deveria ser uma rotina, ainda é um “exercício” que sempre deve ser incentivado para avaliar a saúde. O momento ideal para aplicação da ferramenta é durante a fase do planejamento estratégico ou para novos projetos. Seu objetivo principal é traçar um perfil diagnóstico para auxiliar a tomada de decisão estratégica

Bom, então como diagnosticar a realidade e “exercitar a saúde” com a matriz SWOT

REALIDADE ORGANIZACIONAL

Tendo em vista que antes de olhar para o mundo, devemos olhar para dentro, o primeiro passo é identificar  os pontos fracos e fortes do ambiente interno da empresa, ou seja, sua realidade situacional. É importante passar por pontos chaves como: recursos disponíveis, capacitação técnica e motivação, diferenciais que garantem fidelização, conhecimento técnico em relação aos concorrentes e segurança, não se atendo somente a eles.

A partir daí, inicia-se a análise do ambiente externo levando em conta ameaças que impactem especialmente em faturamento e em imagem como: economia, novas tecnologias, oscilações do mercado, produtos novos e concorrência, entre outros. Além disso, é muito importante atentar, também,  para as oportunidades que se apresentam, destacando o aproveitamento de novas tendências, clientes potenciais,  opções de expansão, conteúdos , etc. Essas oportunidades, quando bem aproveitadas, podem significar mudanças significativas em receita e em gestão da imagem.

Com estes conteúdos em mão, uma análise profunda, irá auxiliar sua equipe na priorização de ações e na proatividade, mas como?

Neste caso, sugerimos a ponderação da sua matriz numa escala de 1 (pouco relevante), 3 (média relevância) ou 5 (muito relevante), atribuindo um valor a cada item de sua matriz, levando em consideração, para indicar a relevância, a relação de cada item do ambiente interno com cada item do ambiente externo. Somando-se os resultados por ambiente, saberemos os itens que merecem maior atenção, sejam pela potencialização de itens positivos ou pelo tratamento de cenários negativos.

Por fim, retomando nossas analogias, se sua análise estiver “corretamente” ponderada pelos impactos internos e externos, certamente você não terá desvios de percurso. Caso você não cumpra suas expectativas, você precisará agir, reavaliar e tratar sua rotina, readequando-se a uma nova realidade. Ahhhh...isso já esbarra na Gestão da Qualidade, nosso braço direito. Falaremos mais sobre isso nos próximos posts... 

Agora que você já conhece esta ferramenta que tal começar a aplicá-la na prática?

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