Se você tem dúvidas em relação ao papel do consultor estratégico ou pensa em contratar um, mas se sente inseguro, entenda o real papel desse profissional.

Logo “de cara” indicamos 2 variáveis que devem ser consideradas na escolha. Ou ele contribuirá com muita experiência prática aprendida ou terá alta capacidade de operacionalizar um Plano Estratégico. Se ele não trouxer um diferencial em um desses 2 pontos, será um simples serviço terceirizado sem resultados aparentes.

SUMÁRIO:

  1. Consultor estratégico, o “salvador da pátria”?
  2. Pontos em que a visão externa e imparcial de são mais relevantes
  3. Ganhos para empresa contratante de um consultor estratégico
  4. É possível ter seu próprio consultor estratégico interno
  5. Após entrega, como dar continuidade ao trabalho? 

Consultor estratégico, o “salvador da pátria”?

Se você acha que um consultor estratégico vai, sozinho, salvar sua empresa é melhor rever estes conceitos.

Um bom consultor deve ser entendido como um professor particular, altamente eficaz e experiente. Um mestre em organizar a gestão. Seu diferencial? Ele estará comprometido em traduzir realidade em aprendizado e em planos sólidos para o futuro.

No falso entendimento do consultor como “salvador da pátria” há 2 constantes: o fator escopo e o fator momento.

Começando pelo escopo, todo trabalho começa com um diagnóstico. A partir daí, o consultor proporá um escopo que deve ser muito bem detalhado e traduzido ao entendimento do cliente. Aqui, para que não se crie uma ideia superficial de um salvador da pátria, é preciso entender argumentos e premissas utilizadas. Não há por que hesitar em questionar e pedir que o escopo sugerido seja traduzido em linguagem de fácil entendimento ao cliente. Um escopo com palavras e planos bonitos podem ser atrativos, mas podem gerar frustação se expectativas não estiverem bem alinhadas.

Contratação do consultor estratégico

Agora, falando sobre o momento da contratação, a primeira desconstrução necessária: pensar neste profissional só quando há problemas graves, ou quando a empresa já assumiu uma postura descuidada ou de fracasso. Quando isso acontece, a sensação de que uma pessoa de fora vai resolver tudo sozinha cria expectativas inatingíveis. O consultor Estratégico aqui deixa de ser um conselheiro e personifica, sem querer, todo o fracasso acumulado na visão de quem o contrata.

Claro que um consultor pode e deve ser acionado em momentos decisivos e desafiadores, mas pensar nele com foco em crescimento e busca de momentos melhores e constantes é bem mais interessante. Em momentos positivos, o papel conselheiro do consultor são ainda mais relevantes. Isso porque tais momentos carregam um otimismo e mais comprometimento de todos com a solução, não com os problemas.

Lembre-se: consultores não são salvadores, mas são o braço mais essencial ao encarar desafios de gestão, sob ponto de vista imparcial e analítico.

Para otimizar a discussão, confira, no Portal da Estratégia 5.0, um bate papo com consultores e gestores renomados, sobre o futuro 5.0!

 

Pontos em que a visão externa e imparcial de são mais relevantes

A visão do empresário ou empreendedor é, naturalmente, enraizada em suas crenças e experiências internas. Além disso, o fator emoção também pode interferir na capacidade de julgamento de planos.

Por isso indicar o trabalho consultivo exige destacar pontos relevantes

  • Imparcialidade: justamente por não estar emocionalmente envolvido, o consultor estratégico consegue propor soluções concretas e “fora da caixa”. Esse profissional não estará “contaminado” com vícios de processos e pode pensar de forma mais macro, com base em análises recentes, mercado real e experiência.
  • Foco: esse profissional geralmente trabalha por Projeto e, por isso, mantém-se focado na realidade que assumiu como conselheiro, respeitando prazos, custos e dedicação necessários. Este profissional, mais do que muitos outros, entende que “tempo é dinheiro”, pois tempo é a base do seu pagamento.
  • Adaptabilidade: Pela natureza multitarefas e multissegmentos de seu trabalho, precisa estar constantemente atualizado. Um consultor Estratégico respira conhecimento e por isso tem facilidade de imergir na realidade de cada cliente. Além da adaptabilidade, a experiência anterior e adquirida a cada projeto enriquece seu capital intelectual.
  • Envolvimento: um consultor não só organiza as demandas que precisa, mas  incentiva que toda a equipe envolvida, desde gestores a equipes responsáveis por informações, se comprometa mais com novos objetivos e possibilidades futuras sendo desenhadas sob um novo ponto de vista.
  • Segurança: Gestores e empreendedores inseguros, geralmente contratantes do consultor estratégico, tendem a rejeitar riscos, mesmo riscos calculados. Ao não se sentir seguros, podem sabotar prazos e a própria criatividade, 2 premissas das quais o consultor não pode abrir mão. Uma opinião segura, conselheira  e embasada de um consultor parceiro faz diferença para que o “timming” não se perca.


Ganhos para empresa contratante de um consultor estratégico

Se o consultor estratégico propõe soluções ao negócio como um todo é bom indicar, também, o que esperar dele, certo?

De forma concreta, avalie uma proposta comercial de um consultor sob o que ele oferece em relação a:

  • Parceria na discussão de ideias com o contratante, unificando o discurso, sem necessidade de aumentar equipes operacionais internas;
  • Divisão responsabilidade em decisões críticas focadas em objetivos claros, especialmente quando a empresa ainda é pequena;
  • Organização e visão de processos em todo o trabalho, saber quais dados entram, como informações são trabalhadas e saídas esperadas;
  • Confiança e confidencialidade de dados e análises,
  • Sugestões de planos baseados em experiência ou na capacidade produtiva do consultor
  • Prazo claro de entregas e calibrações (sim, ele precisa calibrar entendimentos com você!)
  • Definição de metas, qualidade de relatórios e formas de medição de resultados em médio prazo.


É possível ter seu próprio consultor estratégico interno

Dentro das empresas, a ideia de intraempreendedores pode auxiliar na identificação de pessoas que possam desenvolver ideias e perfil consultivo na própria organização. Mas o que é empreender e como isso pode te dar um consultor estratégico interno?

Num artigo simples da revista Você S/A,  enxerga-se no “intraempreendedoríssimo, a possibilidade de um funcionário desenvolver ideias dentro da empresa em que trabalha. Esse modelo traz vantagens para os dois lados. Do ponto de vista das organizações, há o fomento à inovação dentro de casa — e isso é ótimo, pois as companhias não precisam se preocupar em contratar consultorias ­externas para criar novidades.”

Aqui, colaboradores ou mesmo os gestores estratégicos, inseridos na realidade da empresa, mas com autonomia para criar e redefinir são fatores chave. Ser ou ter um consultor interno não impede a empresa de buscar especialistas pontualmente para auxiliar em um assunto, mas garante ideias mais bem discutidas.

Além de ter soluções e planos para o futuro “dentro de casa”, equipes multidisciplinares podem ajudar a calibrar resultados. Certamente, com equipe a gestora envolvida, a motivação da equipe melhora.

Após entrega, como dar continuidade ao trabalho?

A entrega do consultor estratégico geralmente envolve um plano multidisciplinar, mas só a entrega de um plano não é garantia de execução, certo? Como dar continuidade ao trabalho então? Automatizando a rotina de execução do processo estratégico.

Neste ponto, o foco é ir além do conhecimento conceitual e tirar o plano do papel ou do excel.

A melhor forma de fazer isso é estabelecendo uma boa ferramenta de controle e Gestão Estratégica que seja a tradução da entrega do consultor e a porta de entrada para a execução do plano proposto no prazo.

Neste caso, ferramentas como GEPLANES Enterprise Edition trazem, tanto ao gestor contratante quando ao consultor uma garantir de execução objetiva de tudo que foi proposto. Em ferramentas como essa é possível:

  • Inserir o plano entregue pelo consultor Estratégico
  • Separar todo o conteúdo nas fases da Gestão Estratégica, orientados pelo PDCA, por exemplo;
  • Manter a discussão sobre a identidade da empresa ativa, através de Modelos de Negócios (Canvas), Diagnósticos SWOT;
  • Estabelecer metodologias de controle de objetivos multidisciplinares, como Mapa Estratégico via BSC, por exemplo;
  • Acompanhar periodicamente indicadores e planos de ação, mantendo o plano, definido pela consultoria, vivo e sob alcance de toda equipe
  • Ter ferramentas de medição da Qualidade dos trabalhos, como apoio a auditorias e relatórios visuais
  • Permitir uma rotina de aprendizado com desvios e usar esse aprendizado para replanejar e melhorar, sempre, a tomada de decisões de em novos planejamentos.

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A GEPLANES se firma como a empresa que ajuda a construir o futuro das empresas brasileiras. Com soluções objetivas para o planejamento estratégico de clientes, sejam eles gestores ou consultores parceiros, que precisam garantir a continuidade da estratégia.

3 pilares Estratégicos

  • Objetividade: Gestão SaaS, completa, mas sem excessos; 
  • Adaptabilidade: Se adapta a pequenos, médios, grandes e específicos; 
  • Alcance: Garante comunicação com toda a equipe envolvida, do início ao fim. 

Usamos como base metodologias e ferramentas globais como BSC ponderado e guia pelo PDCA, adaptáveis a pequenos, médios e grandes! Precisa de uma ferramenta mais personalizada? Também somos altamente customizáveis

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